A Semana Farroupilha é um momento especial de culto às tradições gaúchas, transcendendo o próprio Movimento Tradicionalista Gaúcho. Ela envolve praticamente toda a população do Estado, se não fisicamente nos locais organizados para festejos, participando das iniciativas do comércio, dos serviços públicos, das instituições financeiras ou das indústrias.
A Semana Farroupilha é regulada por uma Lei Estadual e Regulamentada por um Decreto. Sua organização é feita em duas estâncias, a estadual com a definição de diretrizes gerais, escolha do tema básico e atividades que envolvem as distâncias públicas estaduais, e no nível local onde, na prática ocorrem os festejos as manifestações Culturais, artísticas e onde se realizam as mostras e os desfiles destacando-se o realizado a cavalo.
A Chama Crioula
A Chama Crioula é o fogo que simboliza fertilidade, calor, claridade, ardor, paixão, hospitalidade e coragem. Simboliza, enfim, a Tradição Gaúcha. Representa o gaúcho idealizado no espírito heróico dos Farroupilhas, com os ideais de justiça e liberdade, visando a aproximação dos povos.
Mais uma vez, São Borja, na fronteira com a Argentina, promete ser a “Capital Gaúcha do Fandango” na Semana Farroupilha. Serão 94 bailes em quatro CTGs e 11 piquetes! Isso mesmo! 94 bailes! Só nos quatro principais centros de tradições (Boitatá, Tropilha Crioula, Farroupilha e João Manoel) serão 30 fandangos. A programação na maioria das entidades começa dia 13.
Os bailes da Semana Farroupilha de São Borja, considerada a “capital gaúcha do fandango” iniciaram nesta terça-feira (13/09). São mais de 35 bailes, distribuídos nas entidades tradicionalistas, Centro Nativista Boitatá, CFTG Farroupilha, CTG Tropilha Crioula e PTG João Manuel, além do Clube Recreativo, que também conta com a programação da Semana Farroupilha.
Programação da Semana
A Saga Farroupilha
As comemorações da Revolução Farroupilha – o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais – relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.
A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.
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